Só vi hoje, alertado pelo “Rádio Informa”, a entrevista a Pedro Barrias, presidente (na altura ainda era candidato a...) da Federação Académica do Porto (FAP), no blogue JornalismoPortoNet. O que li deixa-me perplexo: «A FAP já teve uma rádio, em 1990, que não resultou. Há anos atrás apostou numa rádio na Internet - não funcionou. Não existem condições técnicas. Não existe na área do Porto espaço para frequências de novas rádios nem mercado. A Rádio Universitária do Minho demorou 15 anos a conseguir dar lucro e a ter um modelo de gestão que não desse problemas à associação académica».
Não me recordo que alguma vez a Federação Académica do Porto tivesse uma emissora hertziana legal. A estação que existiu, ligada aos estudantes universitários, ainda foi na década de 1980 - a Rádio Universitária do Porto – e era pirata, não tendo conseguindo a legalização em 1989.
A Rádio na Internet (a Académica Net) teve prestações brilhantes durante o “Porto 2001” e não só. Até o Dalai Lama foi entrevistado. Deixou de funcionar por falta de vontade.
Existem frequências livres na região do Porto e foi designada uma para uma futura rádio universitária, mas não foi aproveitada pela Universidade do Porto. A Universidade do Algarve aproveitou.
Não existe mercado? Mas patrocínios para queimas das fitas com milhares de litros de bebidas alcoólicas já há? E a Rádio Universidade de Coimbra? Como é que sobrevive num mercado bem mais pequeno? E a de Braga? e a do Algarve? Isto para não falar na do Marão ou a RIIST.
Não me recordo que alguma vez a Federação Académica do Porto tivesse uma emissora hertziana legal. A estação que existiu, ligada aos estudantes universitários, ainda foi na década de 1980 - a Rádio Universitária do Porto – e era pirata, não tendo conseguindo a legalização em 1989.
A Rádio na Internet (a Académica Net) teve prestações brilhantes durante o “Porto 2001” e não só. Até o Dalai Lama foi entrevistado. Deixou de funcionar por falta de vontade.
Existem frequências livres na região do Porto e foi designada uma para uma futura rádio universitária, mas não foi aproveitada pela Universidade do Porto. A Universidade do Algarve aproveitou.
Não existe mercado? Mas patrocínios para queimas das fitas com milhares de litros de bebidas alcoólicas já há? E a Rádio Universidade de Coimbra? Como é que sobrevive num mercado bem mais pequeno? E a de Braga? e a do Algarve? Isto para não falar na do Marão ou a RIIST.
Quanto às condições técnicas, a Académica Net tem material técnico que tomara muitas emissoras locais ter.
«A Rádio Universitária do Minho demorou 15 anos a conseguir dar lucro»? Mas dá! E sobrevive! E é uma alternativa no éter, além de garantir postos de trabalho.
«A Rádio Universitária do Minho demorou 15 anos a conseguir dar lucro»? Mas dá! E sobrevive! E é uma alternativa no éter, além de garantir postos de trabalho.
É uma forma de estar muito portuguesa esta do investidor querer retorno de imediato e, de perferência, com lucros. Depois é o que se vê.
4 comentários:
Não vale a pena, o tanas!
Quem se lembra da RUPorto dos anos anos 80, com emissão a partir da faculdade de Ciencias, nos Leões, e ver a adesão que tinha, mete dó ouvir isto, pois os meios técnicos eram poucos ou nenhuns. È preferivel para estes dirigentes universitários, copos,raves e afins. Assim vai o ensino superior!
Eu compreendo, essa coisa da rádio dá noitadas e cerveja? Não?! Tem de se fazer programas todos os dias e todas as semanas? Às horas certas?!!! Que grande porra...
Como estudante do ensino superior, é com grande mágoa que vejo o meu "representante máximo" dizer tamanhas barbaridades. Chega a ser comovente a forma como relega para segundos ou terceiros planos uma possível rádio universitária... Que tacanhez e pobreza de espírito...
Desde de quando se pode considerar lucro, uma estrutura que continua a ser fortememte subsidiada pela Universidade do Minho
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