No ano de 2005, desapareceram Matos Maia e Jorge Perestrelo. Ambos marcaram a radio portuguesa. Matos Maia teve um percurso radiofónico brilhante, com episódios marcantes na história da rádio, e deixou vários livros relacionadas com o meio (Telefonia; Aqui Emissora da Liberdade; A invasão dos marcianos). Jorge Perestrelo definiu um estilo de relato desportivo em Portugal.
A 7 de Abril, a TSF foi protagonista da primeira emissão radiofónica em Portugal dedicada a pessoas com deficiências auditivas, sincronizada, via Internet, com linguagem gestual.
2005 foi, também, o ano em que o podcasting entrou na rádio portuguesa. Lentamente algumas emissoras foram disponibilizando podcasts, mas falta a rádio pública (RDP).
Foi criada a figura do provedor do ouvinte para a RDP. No entanto, ainda nada se sabe sobre quem será o futuro ouvidor.
Também foram definidas quotas mínimas de música nacional nas rádios portuguesas. Continua-se a legislar sem o mínimo conhecimento do meio radiofónico português.
A TSF mudou de mãos. A Portugal Telecom vendeu o grupo Lusomundo Media (detentor da TSF e de vários jornais) à Controlinveste. A transacção mais pareceu uma novela, já que houve organismos que, constantemente, colocavam duvidas que travavam o processo.
O grupo espanhol Prisa tornou-se accionista da Media Capital. É previsível que as emissoras detidas pelo grupo alterem a sua filosofia.
A Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) foi extinta. O seu lugar foi ocupado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Espera-se deste novo organismo mais dinâmica.
Ao longo do ano transacto foram editados três livros sobre a história da rádio portuguesa: “A emissora nacional nos primeiros anos do Estado Novo 1933 - 1945”, de Nelson Ribeiro; “As vozes da Rádio 1924 – 1939”, de Rogério Santos; e “A rádio em Portugal e o declínio de Salazar e Caetano 1958-74”, de Dina Cristo.
A 7 de Abril, a TSF foi protagonista da primeira emissão radiofónica em Portugal dedicada a pessoas com deficiências auditivas, sincronizada, via Internet, com linguagem gestual.
2005 foi, também, o ano em que o podcasting entrou na rádio portuguesa. Lentamente algumas emissoras foram disponibilizando podcasts, mas falta a rádio pública (RDP).
Foi criada a figura do provedor do ouvinte para a RDP. No entanto, ainda nada se sabe sobre quem será o futuro ouvidor.
Também foram definidas quotas mínimas de música nacional nas rádios portuguesas. Continua-se a legislar sem o mínimo conhecimento do meio radiofónico português.
A TSF mudou de mãos. A Portugal Telecom vendeu o grupo Lusomundo Media (detentor da TSF e de vários jornais) à Controlinveste. A transacção mais pareceu uma novela, já que houve organismos que, constantemente, colocavam duvidas que travavam o processo.
O grupo espanhol Prisa tornou-se accionista da Media Capital. É previsível que as emissoras detidas pelo grupo alterem a sua filosofia.
A Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) foi extinta. O seu lugar foi ocupado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Espera-se deste novo organismo mais dinâmica.
Ao longo do ano transacto foram editados três livros sobre a história da rádio portuguesa: “A emissora nacional nos primeiros anos do Estado Novo 1933 - 1945”, de Nelson Ribeiro; “As vozes da Rádio 1924 – 1939”, de Rogério Santos; e “A rádio em Portugal e o declínio de Salazar e Caetano 1958-74”, de Dina Cristo.
2 comentários:
Parabéns pela síntese do ano de 2005 em termos de rádio (e não só).
Que o ano de 2006 lhe traga muita felicidade e que as mudanças acontecidas em 2005 resultem numa melhoria da qualidade da nossa rádio, que anda pelas ruas da amargura...
Enviar um comentário