«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Rádio Clube tem Novo Director

A escolha da administração da Media Capital Rádios para a direcção da Rádio Clube recaiu sobre um homem da casa: Vítor Moura.

Vítor Moura é licenciado em ciências da comunicação pela Universidade de Lisboa, e é jornalista da Media Capital Rádios há 10 anos. O jornalista é também colaborador da TVI e editor do magazine Cinebox na TVI 24.


Parabéns Altitude FM

A Altitude FM comemorou ontem 61 anos. É a mais antiga rádio local portuguesa em actividade e um exemplo a seguir.

A inauguração oficial da estação ocorreu a 29 de Julho de 1948, mas as emissões experimentais têm inicio a partir do quarto de José Maria Pedrosa, um dos internados do Sanatório Sousa Martins, em 1946, e no ano seguinte (1947) foi aprovado, pelo Director do Sanatório - Dr. Ladislau Patrício - o regulamento da Rádio, onde havia já directrizes muito específicas relativamente aos conteúdos e aos elementos afectos às emissões (a designação da rádio tem a ver com uma das principais obras de Ladistau Patrício, "Altitude - O Espírito na Medicina", e serviu também para o título de uma Revista editada pela Federação de Municípios da Beira Serra (mais tarde convertida em Assembleia Distrital), a Revista ALTITUDE.

Inicialmente a estação era propriedade da Caixa Recreativa do Sanatório e depois do Centro Educacional e Recuperador dos Internados no Sanatório Sousa Martins (CERISSM), até à sua extinção. e consequente venda da emissora.

A Rádio Altitude manteve em funcionamento até e por algumas dificuldades de assistência técnica ao emissor de OM, descurou-se a sua manutenção (que era feita até 1994, pelo Dr. Martins Queirós (que era cirurgião pneumologista) , que foi o último director do Sanatório Sousa Martins e a quem se deve a afirmação da Rádio Altitude, a partir de finais da década de 50. Entre 1992 e 1994 havia, nalguns períodos, o desdobramento das emissões em FM e OM com programação diferenciada.

Em 1988, a entidade proprietária da Rádio Altitude – o CERISSM - concorreu a um alvará de Rádio Local em igual circunstância às outras estações locais, não lhe sendo conferido nenhum estatuto especial por ser uma rádio já legalizada.

As opções estratégicas que começaram a desenhar-se principalmente a partir de 2003 têm reposicionado a veterana mas modernizada Rádio Altitude como referência na Comunicação Social do interior de Portugal (...). No princípio de 2006, ao iniciar uma grelha de programas inovadora (marcada por uma forte aposta na informação, nas ideias, no debate e na opinião), a Rádio assegurou também o regresso do «Escape Livre» (que tinha abandonado a estação em 1990), um programa pioneiro em Portugal no jornalismo sobre automobilismo (primeira emissão dem 1973)”.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Luís Osório Despedido

Não é nada que não tenha sido previsto neste espaço, face aos resultados (e situações menos claras vividas dentro da Rádio Clube): «Luís Osório está de saída do Rádio Clube Português. A decisão da saída foi hoje comunicada pela direcção-geral da Media Capital Rádios ao até aqui director da estação».
Para gerir bem uma estação emissora como (deveria ser) a Rádio Clube é preciso conhecer o meio.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Programas de Autor na "NM"

A revista "Notícias Magazine" (NM), distribuída aos domingos com os jornais "Diário de Notícias" e "Jornal de Notícias", apresenta «Os Dias da Rádio», um artigo sobre os «programas de autor que sobrevivem» na rádio portuguesa.
Sofia Barrocas, directora executiva da NM, apresenta, também, um editorial que fala sobre a rádio portuguesa: «Os dias da rádio tal como os contou Woody Allen acabaram. Foi o fim de uma época, de uma forma de viver, de uma outra maneira de ver o mundo. Mas a rádio continuou, apesar do fim que o advento da televisão lhe vaticinou. A geração que cresceu com a rádio no centro da comunicação é forçosamente diferente da que cresceu com a televisão a ocupar esse lugar. Como as gerações que crescem com a internet são diferentes das anteriores. A verdade é que todos os meios de comunicação coexistem hoje, todos eles a adaptarem-se a novas necessidades, a novas exigências e a novos formatos».

domingo, 19 de julho de 2009

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sábado, 18 de julho de 2009

Audiências do 2.º Trimestre de 2009

Segundo dados do Bareme Rádio, da Marktest, ficam, assim, alinhadas as emissoras, em termos de Audiência Acumulada de Véspera (AAV) do 2.º Trimestre de 2009 :

RFM – 16%

RR – 8,9%

Comercial – 7,3%

Antena 1 – 4,9%

Cidade FM – 4,8%

TSF – 4,5%

Antena 3 – 3,4%

Mega FM – 1,9%

M80 – 1,8%

Rádio Clube – 1,4%

Rádio Sim – 0,9%

Best Rock FM – 0,7%

Romântica FM – 0,5%

Antena 2 – 0,4%

Outras estações - 11,5%

Não sabe que estação escutou - 1,3%

Estes dados podem ser comparados com as audiências do 1.º trimestre de 2009 e com o período homólogo do ano passado.

sábado, 11 de julho de 2009

SPA Quer Mais um Bocadinho...

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) quer que as estações de radiodifusão paguem pelas suas emissões online. Ou seja que paguem duas vezes por um único produto, pois normalmente as emissoras fazem simulcast (emissão na Internet igual à emissão hertziana). Esta situação não está prevista juridicamente e a SPA quer adiantar-se aos legisladores.

A Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) “foi contactada no sentido de renegociar os contratos sobre as taxas de direitos de autor, que passariam a incidir também sobre as receitas online a uma razão de três por cento”.

O que a SPA quer é receber mais uns tostões – a publicidade exclusivamente online das rádios ainda não é assim tão significativa sendo mesmo inexistente, em muitos casos – para os distribuir pelos mesmos do costume.

Um dos comentários a esta notícia na página online do jornal “Público” refere que “não é verdade que as associações tivessem sido contactadas pela SPA. A SPA intimou diversas rádios locais a procederem a um registo nesta entidade, e apresentou-lhes uma tabela de taxas que em alguns casos ultrapassa os 1700€ mês... Foram as associações que depois de informadas pelas rádios, contactaram a SPA a pedir audiências que ainda não foram concedidas...

O que a SPA se deveria lembrar é que as rádios promovem os artistas. Deveria existir uma parceria. Mas não. O que existe é a intimidação. Mesmo que as emissoras passem artistas que nem sequer querem direitos ou artistas que a SPA nunca ouviu falar. Isto é justo? Não, claro que não.