A tecnologia está a revolucionar os media e a torná-los cada vez mais pequenos e, portanto, móveis. Isto tanto se aplica à produção como ao consumo.
A edição online do jornal “USA Today” (obrigado JPM), no artigo «Future of media in fidelity», da autoria de Kevin Maney, faz algumas considerações sobre esta “revolução”: «(...) Fidelidade é a experiência total de algo. (...) Em música, um concerto tem maior fidelidade que escutar um CD numa aparelhagem estéreo, que, por sua vez, tem mais fidelidade que um leitor de MP3. (...) A tecnologia digital coloca a grande fidelidade dentro de embalagens cada vez mais pequenas e baratas. (...) Há trinta anos, música portátil era sinónimo de um rádio transportável num bolso e com uma qualidade sonora monofónica fraca. Há quinze anos atrás, era um walkman estéreo em que a música se escutava em auscultadores misturada com o ruído de fundo da fita. Agora, após muito progresso, a música é digital e escuta-se num iPod Nano do tamanho de um cartão de crédito. (...) As pessoas trocam fidelidade por conveniência. (...) Todos os media experimentam a mesma transição: a fidelidade começa a ser mais barata e o grande torna-se mais barato e pequeno. Estas modificações estão a acontecer mais rápido do que nunca. (...)».
Na era dos suportes áudio de alta definição (SACD e DVD-Audio) é o áudio digital comprimido que dita as leis. Qualquer sinal comprimido tem perdas e, portanto, menor qualidade. Embora os defensores do MP3 advoguem que este tem “qualidade CD” (o que será que eles entendem por isto), a verdade é que esta é sofrível. Mas há, no entanto, uma ponta de verdade nisto: a qualidade dos CDs de hoje em dia é tão má, que a diferença entre um ficheiro MP3 e um registo PCM a 16 bits / 44.100 Hz é praticamente indistinta.
A edição online do jornal “USA Today” (obrigado JPM), no artigo «Future of media in fidelity», da autoria de Kevin Maney, faz algumas considerações sobre esta “revolução”: «(...) Fidelidade é a experiência total de algo. (...) Em música, um concerto tem maior fidelidade que escutar um CD numa aparelhagem estéreo, que, por sua vez, tem mais fidelidade que um leitor de MP3. (...) A tecnologia digital coloca a grande fidelidade dentro de embalagens cada vez mais pequenas e baratas. (...) Há trinta anos, música portátil era sinónimo de um rádio transportável num bolso e com uma qualidade sonora monofónica fraca. Há quinze anos atrás, era um walkman estéreo em que a música se escutava em auscultadores misturada com o ruído de fundo da fita. Agora, após muito progresso, a música é digital e escuta-se num iPod Nano do tamanho de um cartão de crédito. (...) As pessoas trocam fidelidade por conveniência. (...) Todos os media experimentam a mesma transição: a fidelidade começa a ser mais barata e o grande torna-se mais barato e pequeno. Estas modificações estão a acontecer mais rápido do que nunca. (...)».
Na era dos suportes áudio de alta definição (SACD e DVD-Audio) é o áudio digital comprimido que dita as leis. Qualquer sinal comprimido tem perdas e, portanto, menor qualidade. Embora os defensores do MP3 advoguem que este tem “qualidade CD” (o que será que eles entendem por isto), a verdade é que esta é sofrível. Mas há, no entanto, uma ponta de verdade nisto: a qualidade dos CDs de hoje em dia é tão má, que a diferença entre um ficheiro MP3 e um registo PCM a 16 bits / 44.100 Hz é praticamente indistinta.
1 comentário:
(...)Qualquer sinal comprimido tem perdas e, portanto, menor qualidade.(...)
Prezado Jorge Guimarães Silva, esta sua afirmação não é sempre verdadeira. É possível comprimir sinais sem que eles sofram qualquer perda. É o caso de algumas imagens JPEG de alta qualidade ou de alguns vídeos comprimidos em MPEG-2 e MPEG-4, também de alta qualidade. Estes poderão ser mais sensíveis ao ruído do que os sinais não comprimidos, mas se o canal de transmissão for limpo, não se perde informação nenhuma; toda ela se recupera na descompressão.
É claro que o amigo estava a pensar na compressão em MP3 para áudio, a qual acarreta, de facto, sempre perdas. Há quem diga, porém, que é possível comprimir um ficheiro de áudio em MP3 sem que as perdas se notem, mas não falta quem discorde.
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