«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

sábado, 23 de setembro de 2006

Rádio e Internet

Está disponível no sítio do OberCom o documento “As rádios portuguesas e o desafio do (on) line”. Este trabalho, da autoria de Sandra Amaral, Gustavo Cardoso e Rita Espanha, «faz parte de um conjunto de reflexões realizadas por investigadores do OberCom com base em dados apurados pelo projecto de investigação “O Impacto da Internet nos Mass Media Portugueses”, desenvolvido no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo CIES-ISCTE e tem como principal objectivo compreender as apropriações sociais da Internet no contexto radiofónico português».
Bertolt Brecht - o primeiro teórico da rádio - alertou, na década de 1920, para o facto de as emissoras necessitarem de reforçar a interactividade com os seus ouvintes. Nos primórdios da radiodifusão o telefone foi o principal elo de ligação, mas as potencialidades da Internet levaram a bidireccionalidade a outro patamar. E, segundo os autores do estudo, em Portugal a rádio apercebeu-se cedo disto, pois «a rádio é hoje o medium que em Portugal melhor explorou as potencialidades da Internet».

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