O ano termina com más notícias para a cultura portuguesa, muito particularmente para a rádio e a sua história: o Museu da Rádio fechou portas definitivamente e o prédio (local, também ele, histórico) vai ser demolido. Sobre este assunto, é recomendável a leitura do texto de Rogério Santos no blogue Indústrias Culturais.
Foram editados alguns livros sobre o meio radiofónico, o Rádio Clube apostou em força na informação, na tentativa de conquistar ouvintes e as emissoras portuguesas passaram a estar obrigadas a dedicar 25% da sua programação à música portuguesa.
Em Novembro, finalmente, a radiodifusão em geral passou a ter um Contrato Colectivo de Trabalho, ficando todas as emissoras com uma regulação laboral legal, embora longe das que existem na RDP e na RR. No entanto, são grandes as dúvidas se ele vai ser cumprido pelas estações. E, como estamos em Portugal, certamente não haverá quem inspeccione o cumprimento da Lei ou então não será suficiente.
No último mês de 2007, ficou-se a saber que, afinal, a rádio é imprescindível e António Sérgio, uma das vozes com história na rádio portuguesa, regressou ao éter, na Radar FM, depois de ter sido dispensado da Rádio Comercial.
A rádio espanhola é mais diversificada que a portuguesa, mas, ainda assim, Francisco Amaral foi convidado a fazer uma versão em castelhano do seu "Íntima Fracção". O comunicador não conhecia ninguém da EMA RTV. Um responsável daquela cadeia de comunicação escutou, gostou, e aí está o Íntima Fraccion. É um caso único e o primeiro nestes moldes.
A Altitude FM, a primeira estação radiofónica portuguesa a ter um provedor do ouvinte, nomeou Hélder Sequeira para o cargo. Este é, ainda, um caso único na rádio privada em Portugal.
Foram editados alguns livros sobre o meio radiofónico, o Rádio Clube apostou em força na informação, na tentativa de conquistar ouvintes e as emissoras portuguesas passaram a estar obrigadas a dedicar 25% da sua programação à música portuguesa.
Em Novembro, finalmente, a radiodifusão em geral passou a ter um Contrato Colectivo de Trabalho, ficando todas as emissoras com uma regulação laboral legal, embora longe das que existem na RDP e na RR. No entanto, são grandes as dúvidas se ele vai ser cumprido pelas estações. E, como estamos em Portugal, certamente não haverá quem inspeccione o cumprimento da Lei ou então não será suficiente.
No último mês de 2007, ficou-se a saber que, afinal, a rádio é imprescindível e António Sérgio, uma das vozes com história na rádio portuguesa, regressou ao éter, na Radar FM, depois de ter sido dispensado da Rádio Comercial.
A rádio espanhola é mais diversificada que a portuguesa, mas, ainda assim, Francisco Amaral foi convidado a fazer uma versão em castelhano do seu "Íntima Fracção". O comunicador não conhecia ninguém da EMA RTV. Um responsável daquela cadeia de comunicação escutou, gostou, e aí está o Íntima Fraccion. É um caso único e o primeiro nestes moldes.
A Altitude FM, a primeira estação radiofónica portuguesa a ter um provedor do ouvinte, nomeou Hélder Sequeira para o cargo. Este é, ainda, um caso único na rádio privada em Portugal.
Outras análises ao 2007 radiofónico em Portugal podem ser lidas no "NetFM" e no "Rádio e Jornalismo". Internacionalmente, Corey Dietz apresenta os dez mais de 2007.
Um 2008 cheio de sucessos.
1 comentário:
Eu pensei que o Museu da Rádio já tinha fechado em 2006.
Mas, afinal, parece que ainda esteve aberto. Por causa dessa informação fiquei inibido de visitar um grande museu!
Por que não a transferência de TODO o espólio do museu da Rádio na Rua do Quelhas para um outro espaço?
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