Cheguei à peça Cromo do dia: Teixeira Correia -Palavra de papagaio, do jornal “O Jogo”, através de um curto texto no Blogouve-se. João Paulo Meneses escreve que «um jornalista não faria e uma coisa destas». Eu acrescento que nenhum profissional de rádio deve fazer uma coisa destas, pois descredibiliza o meio.
Teixeira Correia, numa volta a Portugal - não consegui perceber se a reportagem era para a Rádio Voz da Planície ou para a Rádio Comercial - pôs um italiano a falar em directo, porque o verdadeiro alvo da reportagem já tinha fugido: “Na chegada à Sr.ª da Graça, em 1994, quando ganhou o Felice Puttini, fiquei preso lá em cima e não o pude apanhar. Meia hora depois do final da etapa, chegou um ciclista italiano bastante atrasado. Expliquei-lhe o que precisava e falou ele. Ninguém deu pela diferença”, conta, divertido. “Noutra vez, deixei fugir um espanhol. Então fiz a pergunta em português e respondi eu em espanhol”. Ninguém deu pela diferença (sublinhado meu)? Isso diz Teixeira Correia. Mas será que foi mesmo assim ou é ele a passar um atestado de estupidez aos seus ouvintes?
O ouvinte é o objecto principal da rádio e, como tal, tem de ser tratado com respeito. Se um ouvinte não acredita no que diz uma emissora muda de sintonia ou, pior ainda, deixa de ouvir rádio.
1 comentário:
Custa a acreditar... Sendo verdade, é uma vergonha. Se esse senhor é jornalista, devem tomar-se providências para que deixe rapidamente de ser... ou então que seja sancionado. Vá-se lá saber quando é que volta a fazer uma do género...
RC
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