«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Ipsis litteris

Nuno Galopim na revista "6ª", distribuída com o "Diário de Notícias", sobre o regresso do programa "A Hora do Lobo" à Rádio Comercial: «Numa estação minada por uma play list de arrojo zero, característica transversal a quase todo o FM generalista, A Hora do Lobo é lança no... éter. Uma aposta pessoal do recentemente nomeado director, que revela, acima de tudo, que a rádio soa mais a rádio quando é feita por quem passou pelos microfones e sabe do que fala.
Os encorajadores resultados recentes de estações com perfil musical diferente, como a Radar, a Oxigénio e a Marginal, e a queda geral do meio rádio, mostram que começa a haver quem esteja farto de ouvir mais do mesmo em todo o espectro FM. Deseja-se diferença e personalidade. Deseja-se música que nos fale, e não música que nos cale. Deseja-se uma rádio que nos faça querer ouvir o que tem para dizer e tocar, não a que serve de wallpaper e acaba inconsequente e mera paisagem de fundo.
(...) A rádio do futuro é a que souber convidar a escutar. A que nos promover e der mais que um ruído de fundo. Esse, de resto, já nos acompanha todos os dias...»

3 comentários:

eduardo disse...

Bom dia.
D quando em vez agrada-me actualizar por aqui a leitura do que se vai passando na Rádio portuguesa.

Bom fim-de-semana.

Anónimo disse...

Uma gota no oceano.

Anónimo disse...

Quem ouve sempre as mesmas rádios nos mesmos horários ouve sempre mais do mesmo! Claro!