Paula Cordeiro apresenta um texto, no blogue Net FM, sobre o futuro tecnológico da rádio. Tenho a mesma opinião – o futuro radiofónico será digital. Mas, como ela bem diz, «a revolução digital está ainda por completar».
Não há uma uniformização mundial no que diz respeito às emissões digitais. O Digital Audio Broadcasting (DAB) tem tido avanços e recuos na Europa (menos na Inglaterra, onde parece que tudo corre pelo melhor), o Digital Radio Mondiale (DRM) avança firme, mas muito lentamente, enquanto que na América o HD Radio (ex-IBOC) vai sendo implementado. O Japão, como não podia deixar de ser, tem o seu ISBD-T, que é um sistema integrado de telecomunicações (rádio, televisão, telemóvel, Internet, GPS, etc.).
A guerra do digital não está só no plano da transmissão, mas também dentro dos estúdios. O áudio digital está em constante evolução. Nos sistemas de alta definição o Super Audio Compact Disc (SACD) e o Digital Versatile Disc - Audio (DVD-Audio) tentam ganhar o lugar do CD, enquanto que nos sistemas de baixa resolução (áudio comprimido) o mp3 está em competição com o wma e com outros sistemas. Algumas emissoras usam áudio digital comprimido como mpeg 2 AAC, que tem uma qualidade sonora relativamente elevada. Tudo ainda está um pouco confuso e não se prevê para breve uma padronização de sistemas, quer de edição, quer de emissão.
A rádio continuará a adaptar-se, a explorar novas plataformas de transmissão (como a Internet, por exemplo) e, citando mais uma vez Paula Cordeiro, as emissões digitais permitirão «que todos os difusores estejam no mesmo sistema, tenham o mesmo alcance e o mesmo nível de qualidade de sinal, colocando as estações emissoras em pé de igualdade em termos técnicos. A batalha das audiências vai passar para o nível dos conteúdos, construindo rádios quase personalizadas, num esquema de especialização que irá multiplicar os canais em função da variedade de géneros musicais e do tipo de informação que se deseje ouvir».
Não há uma uniformização mundial no que diz respeito às emissões digitais. O Digital Audio Broadcasting (DAB) tem tido avanços e recuos na Europa (menos na Inglaterra, onde parece que tudo corre pelo melhor), o Digital Radio Mondiale (DRM) avança firme, mas muito lentamente, enquanto que na América o HD Radio (ex-IBOC) vai sendo implementado. O Japão, como não podia deixar de ser, tem o seu ISBD-T, que é um sistema integrado de telecomunicações (rádio, televisão, telemóvel, Internet, GPS, etc.).
A guerra do digital não está só no plano da transmissão, mas também dentro dos estúdios. O áudio digital está em constante evolução. Nos sistemas de alta definição o Super Audio Compact Disc (SACD) e o Digital Versatile Disc - Audio (DVD-Audio) tentam ganhar o lugar do CD, enquanto que nos sistemas de baixa resolução (áudio comprimido) o mp3 está em competição com o wma e com outros sistemas. Algumas emissoras usam áudio digital comprimido como mpeg 2 AAC, que tem uma qualidade sonora relativamente elevada. Tudo ainda está um pouco confuso e não se prevê para breve uma padronização de sistemas, quer de edição, quer de emissão.
A rádio continuará a adaptar-se, a explorar novas plataformas de transmissão (como a Internet, por exemplo) e, citando mais uma vez Paula Cordeiro, as emissões digitais permitirão «que todos os difusores estejam no mesmo sistema, tenham o mesmo alcance e o mesmo nível de qualidade de sinal, colocando as estações emissoras em pé de igualdade em termos técnicos. A batalha das audiências vai passar para o nível dos conteúdos, construindo rádios quase personalizadas, num esquema de especialização que irá multiplicar os canais em função da variedade de géneros musicais e do tipo de informação que se deseje ouvir».
Assim sendo, penso que o que fará a diferença na rádio será o elemento humano – o tal que tem vindo a ser afastado das emissoras portuguesas.
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