De todas as estações radiofónicas portuguesas, a Rádio Renascença deve ser a emissora sobre a qual mais obras se publicou. E, em finais do ano passado, mais um livro sobre a emissora católica portuguesa passou a estar disponível:
«Igreja Católica, Estado e Sociedade - O caso Rádio Renascença», da autoria de Paula Borges Santos. O livro foca, principalmente, o período 1974/75 – os anos que transformaram não só a rádio, mas toda a sociedade portuguesa.
Retirei do sítio da editora - Imprensa de Ciências Sociais - a sinopse do livro: «Durante a revolução de 1974/1975, a Igreja Católica redefiniu o seu lugar e papel na sociedade e face ao Estado. Reciprocamente foi redefinida a relação do Estado com a Igreja e a religião. Essa evolução resultou da combinação de quatro factores principais: primeiro, pelas mudanças experimentadas pela Igreja Católica durante o marcelismo; segundo, pelas estratégias das autoridades públicas e religiosas no período da transição democrática; depois, pelo pluralismo dos católicos na assunção das preferências ideológicas e partidárias em condições de concorrência eleitoral; finalmente, pelo aprofundamento do processo de secularização da sociedade portuguesa. Focando o "caso Rádio Renascença", que radicalizou no PREC a tensão politico-eclesiástica, este estudo propõe uma caracterização das novas relações entre a religião e a política».
«Igreja Católica, Estado e Sociedade - O caso Rádio Renascença», da autoria de Paula Borges Santos. O livro foca, principalmente, o período 1974/75 – os anos que transformaram não só a rádio, mas toda a sociedade portuguesa.
Retirei do sítio da editora - Imprensa de Ciências Sociais - a sinopse do livro: «Durante a revolução de 1974/1975, a Igreja Católica redefiniu o seu lugar e papel na sociedade e face ao Estado. Reciprocamente foi redefinida a relação do Estado com a Igreja e a religião. Essa evolução resultou da combinação de quatro factores principais: primeiro, pelas mudanças experimentadas pela Igreja Católica durante o marcelismo; segundo, pelas estratégias das autoridades públicas e religiosas no período da transição democrática; depois, pelo pluralismo dos católicos na assunção das preferências ideológicas e partidárias em condições de concorrência eleitoral; finalmente, pelo aprofundamento do processo de secularização da sociedade portuguesa. Focando o "caso Rádio Renascença", que radicalizou no PREC a tensão politico-eclesiástica, este estudo propõe uma caracterização das novas relações entre a religião e a política».
A obra ganhou o prémio "Fundação Mário Soares".
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