O “Diário de Notícias” trouxe, ontem, outra entrevista a uma figura da rádio portuguesa. Desta vez coube a Rui Pêgo, director de programas da RDP, dizer de sua justiça: «Queremos continuar o caminho trilhado, afirmando uma componente nacional, que se caracteriza, por exemplo, pela difusão da música portuguesa, independentemente das leis e das quotas. Além disso, temos de ser um ponto de encontro entre África, Portugal e Brasil. No entanto, não podemos ser uma rádio provinciana, que só passe português. Somos um país europeu e a RDP tem de ser uma rádio da Europa atenta aos mercados, e investir na modernidade dos novos sons, um papel que cabe à Antena 3».
A propósito da entrevista do DN, João Paulo Meneses escreveu sobre a Antena 1, e Paula Cordeiro sobre a Antena 3.
2 comentários:
É uma entrevista interessante e percebe-se que o Rui Pego tem uma ideia clara do que quer para a RDP. Pode concordar-se ou não, mas sabe o que quer. Já agora, é de felicitar o DN pela forma como tem tratado da rádio portuguesa. Finalmente, alguém na imprensa portuguesa se lembra do "parente pobre" da comunicação social.
Rui Pego entra em contradição:diz que a antena 1 vai ser uma "music news" . Mais à frente promete uma rádio generalista com informação. O que quer isto dizer? Que generalista é música?
Mais ... critica os formatos importados de Miami e não sei que mais ... não foi isso que ele desenhou na Renascença com os resulados desastrosos que estão à vista ? ( A Renascença, recorde-se . teve este trimestre o seu pior resultado de sempre e pela primeira vez abaixo dos dois digitos ; mas isso é outro longa história repleta de equívocos e que ineviávelmente vaiacabar mal).
Rui Pego acaba de anunciar um nucleo de coordenação ; à boa maneira estatal portuguesa ... mais um grupo de coordenação para coordear coordenadores que coordenam estratégias com vista a coordenar a descoordenação vigente.
E os ouvintes, senhor, os ouvintes ?....
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