«Se tivesse que decidir se devíamos ter um governo sem jornais ou jornais sem um governo, não hesitaria um momento em preferir a segunda hipótese». Dado que estas palavras foram proferidas por Thomas Jefferson, em 1787, apenas os jornais – o único meio de comunicação social, na altura – foram referidos. Hoje, a palavra "jornais" seria substituída por "media" (Rádio, Televisão, Internet, etc.).
A sentença, ditada há mais de dois séculos, deve ser, hoje, alvo de reflexão por parte da classe politica portuguesa. Principalmente pelo actual governo. Os media têm o dever de informar e, como tal, tornam-se numa espécie de vigilantes das acções dos politicos. É certo e sabido que, por muito que neguem, os governantes não gostam do papel que as rádios, as televisões, os jornais, etc. desempenham, já que estão sob o olhar atento dos jornalistas, que lhes apontam os erros e abusos.
Durante o Estado Novo, a forma encontrada para manter os media sob controlo foi a censura – o tristemente famoso “lápis azul”. Já há poucos jornalistas no activo que tiveram o "prazer" de contornar o censor (cujo desempenho, mais ou menos rigoroso de funções, dependia da sua disposição), mas os jornalistas mais novos arriscam-se, após mais de 30 anos de plena liberdade de imprensa em Portugal, a ter que se reger novas regras, limitativas do desempenho da profissão, impostas pelo governo. Embora os políticos lhe dêem outro nome – Novo Estatuto do Jornalista – esta não é mais do que uma tentativa de limitar a liberdade de imprensa. Porque é que os políticos no governo querem um novo estatuto para os jornalistas? Se nada há a esconder, nada há a temer. Contra este estatuto está um grupo de jornalistas, que criaram o Movimento Informação é Liberdade e que conta com centenas de subscritores.
Para uma melhor compreensão do que está em causa, recomendo uma leitura do texto de Joaquim Fidalgo "Novo Estatuto do Jornalista: um consenso difícil".
Termino como comecei, com uma máxima: George Orwell disse um dia «Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.».
A sentença, ditada há mais de dois séculos, deve ser, hoje, alvo de reflexão por parte da classe politica portuguesa. Principalmente pelo actual governo. Os media têm o dever de informar e, como tal, tornam-se numa espécie de vigilantes das acções dos politicos. É certo e sabido que, por muito que neguem, os governantes não gostam do papel que as rádios, as televisões, os jornais, etc. desempenham, já que estão sob o olhar atento dos jornalistas, que lhes apontam os erros e abusos.
Durante o Estado Novo, a forma encontrada para manter os media sob controlo foi a censura – o tristemente famoso “lápis azul”. Já há poucos jornalistas no activo que tiveram o "prazer" de contornar o censor (cujo desempenho, mais ou menos rigoroso de funções, dependia da sua disposição), mas os jornalistas mais novos arriscam-se, após mais de 30 anos de plena liberdade de imprensa em Portugal, a ter que se reger novas regras, limitativas do desempenho da profissão, impostas pelo governo. Embora os políticos lhe dêem outro nome – Novo Estatuto do Jornalista – esta não é mais do que uma tentativa de limitar a liberdade de imprensa. Porque é que os políticos no governo querem um novo estatuto para os jornalistas? Se nada há a esconder, nada há a temer. Contra este estatuto está um grupo de jornalistas, que criaram o Movimento Informação é Liberdade e que conta com centenas de subscritores.
Para uma melhor compreensão do que está em causa, recomendo uma leitura do texto de Joaquim Fidalgo "Novo Estatuto do Jornalista: um consenso difícil".
Termino como comecei, com uma máxima: George Orwell disse um dia «Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.».
1 comentário:
Concordo que há muito fascista disfaçado.
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