«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Emissoras privadas não querem provedor

A figura do provedor do ouvinte é uma realidade nas maiores estações de radiodifusão privadas do mundo. Mas as emissoras privadas portuguesas acham que não precisam de provedores do ouvinte.
Segundo o jornal “Correio da Manhã”, «José Fragoso, director da TSF, assume que “um provedor pode contribuir para afinar alguns conteúdos”, mas diz que ainda não conseguiu “encontrar uma justificação para a sua generalização. Francisco Sarsfield Cabral, director de Informação da Renascença, também acredita que o surgimento do provedor do Ouvinte “é positivo”, já que “obriga a uma certa autocrítica e disciplina”, mas confia na “disciplina do mercado” à qual os privados estão sujeitos».
Uma justificação para a criação do provedor dos ouvintes pelas estações privadas está na obra Tudo o que se passa na TSF ...Para um livro de estilo: «É fundamental garantir a capacidade de corrigir os erros cometidos e contrariar a célebre frase de Balsac, segundo a qual “para um jornalista, tudo o que é provável é verdadeiro”. Em nome do valor mais importante que existe no jornalismo, a credibilidade!»

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