«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

A “pobreza franciscana” radiofónica portuense no DN

A situação das rádios locais no Grande Porto é um assunto que já foi alvo de muitos textos neste blogue. Hoje, o “Diário de Notícias” (DN) também traz um artigo sobre as emissoras no concelho do Porto e arredores: «O panorama da rádio no Porto chega a ser confrangedor. Das cinco frequências consignadas apenas três estão activas, e num dos casos serve como mero retransmissor. Quando foram legalizadas, a cidade contava com cinco rádios locais: Nova, Festival, Press, Placard, Activa, mas, actualmente, apenas as duas primeiras emitem do Porto e para o Porto. Também nos concelhos limítrofes o conceito de rádio local foi alvo de subversão, havendo inclusive alguns que não contam com uma única voz hertziana, como são os casos de Gondomar e Valongo - onde existem apenas retransmissores de rádios de Lisboa.(...)
Fora da cidade do Porto há quinze rádios metropolitanas, mas, a fazer programação e informação marcadamente local só a Rádio Clube de Matosinhos (91.0) e a Lidador (94.3, na Maia), a Nova Era (101.3) e a Gaia FM, da IURD (102.1)
».
Isto estou eu (e outros) farto de dizer, mas não vejo ninguém com responsabilidades fazer algo para mudar a situação!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Rádio por assinatura

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Cinco minutos de rádio... que já duram há quarenta anos

O programa "Cinco minutos de Jazz" completa hoje 40 anos de emissões. Não são muitos os programas que se podem gabar de ter tão longa existência. E é de louvar um programa que nos traz músicas que, normalmente, são marginalizadas por (todas as) outras estações radiofónicas. Foi a 21 de Fevereiro de 1966, que José Duarte apresentou, na Rádio Renascença, o primeiro “Cinco Minutos de Jazz”. E ali ficou até 1975. Em 1983, foram as ondas da RDP - Rádio Comercial que transportaram o "Cinco Minutos de Jazz" até aos receptores dos ouvintes. Em 1993, com a privatização da Rádio Comercial, o programa passou a ser transmitido pela Antena 1, emissora onde ainda se mantém.
José Duarte, além do "Cinco Minutos de Jazz" na Antena 1 (às 18.50, 22.50 e 01.50), também apresenta o “Jazz com Brancas”, na Antena 2, e o “A menina dança?” (Antena 1), em parceria com Edite Sombreireiro.
Parabéns José Duarte e obrigado por prestar um verdadeiro serviço público de rádio.

A rádio digital é para quem?

“A rádio faz companhia”. Qualquer estudante de Comunicação dirá que isto é absolutamente verdade, mas, se o Digital Audio Broadcasting (DAB) for implementado este princípio poderá ser alterado para “a rádio faz companhia... a alguns”. É que o preço do receptor DAB mais barato ronda os 150 euros, contra um receptor de Frequência Modulada (FM) que pode custar apenas um euro.
Os entendidos em rádio da União Europeia - que ganham exactamente o nosso ordenado mínimo nacional, têm um nível de vida igual ao nosso, e suam as estopinhas em Bruxelas, trabalhando para além das horas de expediente sem receberem mais por isso, para nos brindarem com directrizes que resultam numa diminuição do fosso entre ricos e pobres em Portugal – decidiram que o switch off (o fim das emissões analógicas) deveria ser em 2010. Claro que esta data só por si já é ridícula, primeiro pela sua proximidade e, depois, porque o resto da Europa vai mostrando desagrado em relação ao DAB. Só na Inglaterra é que parece que tudo vai bem com a rádio digital.
É fácil, para quem tem muito, esquecer-se dos que têm menos. Se o switch off se der em 2010 (acho que não, mas sei lá...) quantas pessoas vão ficar impedidas de ouvir rádio? Façamos as contas a quantos reformados - que auferem um pagamento miserável da Segurança Social que nem chega para medicamentos – trabalhadores que recebem o ordenado mínimo, ou pouco mais, desempregados e, também, àqueles que nada têm - que muitas vezes são sem-abrigo - e vamos verificar que mais de metade da população portuguesa se insere neste grupo.
Dinheiro para um receptor DAB? Claro! Se forem como o S. Benedito... não come, não bebe, mas anda sempre gordito!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Tome nota

Jornalismo Cívico

Textos publicados nos blogues Indústrias Culturais e Blogouve-se referem um projecto de Jornalismo Cívico online: “Jornal Aberto” (J@). Dei uma vista de olhos no referido sítio e o que me chamou à atenção foi um pequeno anúncio na coluna da direita: «Enquanto navega ouça rádio».
É um apelo interessante, e quando se toca no anúncio abre-se o site do RCP. Não, não é esse que estão a pensar, mas sim o Rádio Clube de Penafiel, que já existia muito antes de a Media Capital repescar, há três anos, a sigla do antigo Rádio Clube Português (e que nem de perto nem de longe se parece com o projecto original).
Ao “Jornal Aberto” desejo muitas felicidades e sublinho a sugestão: enquanto navegam ouçam rádio.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Rádios Locais: um espírito que (quase) se perdeu

O texto de terça-feira - Rádios Locais: o estado a que chegamos - motivou bastantes comentários. Todos os leitores se manifestaram contra o estado do panorama radiofónico local português.
São poucas, muito poucas, mas ainda existem emissoras locais que mantêm viva a chama que as fez nascer. Isto num universo de mais de trezentas e cinquenta estações de radiodifusão sonora local que existem em Portugal. Infelizmente, uma boa parte difunde conteúdos de outras emissoras, já que estão integradas em grupos de comunicação social sedeados noutros concelhos - principalmente da zona de Lisboa.
A Lei da Rádio de 1988 não correspondeu nem às expectativas nem às necessidades dos ouvintes e operadores (legais e ilegais) radiofónicos da altura. As revisões da Lei também não alteraram em nada – até pioraram, em muitos aspectos – o estado das coisas. Também a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) nunca esteve à altura dos desafios propostos. É por isso vai ser substituída pela nova Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Falta saber se este novo regulador vai ser suficientemente dinâmico para acompanhar os acontecimentos ou se vai fazer a mesma figura que a AACS.
Os grupos de comunicação social são hábeis em encontrar falhas na Lei, e com isso atingem os objectivos a que se propuseram: mais uma emissora para o “lote”. Com isto, temos concelhos que não têm uma única emissora local que dedique a sua programação e informação à população que serve.
Após a legalização - que na altura levantou dúvidas a muita gente – começou a difícil tarefa de arranjar maneira de suportar os encargos financeiros que a nova situação acarretava. Até à legalização a maior parte da programação era feita por gente não remunerada, que ia fazer umas horas porque gostava de “fazer rádio”. foi, então, necessário profissionalizar as emissoras. Ou seja, ter trabalhadores (técnicos, jornalistas, animadores, etc.) que assegurassem o perfeito funcionamento das estações, e estes tinham de ser pagos. De um momento para o outro os proprietários das emissoras – que na esmagadora maioria não sabia nada sobre o meio - descobriram que não era assim tão fácil gerir uma rádio. Foi o princípio do descalabro radiofónico local português e hoje os resultados vêm-se (ouvem-se).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Rádio digital

Desde 1998 que Portugal usufrui de rádio digital. O sistema Digital Audio Broadcast (DAB) foi o escolhido, mas passados oito anos tudo continua na mesma: a única estação a transmitir em digital continua a ser a RDP e os ouvintes que a escutam em DAB não serão muitos, porque um receptor ainda é caro, e os mesmos programas podem ser escutados simultaneamente em Frequência Modulada (FM).
Os ensaios com a rádio digital sucedem-se por essa Europa fora, mas as experiências não têm tido os melhores resultados, havendo, inclusive, alguns países que têm abandonado as emissões em DAB. A excepção é a Inglaterra, onde a oferta de emissões em DAB é maior e a venda de receptores vai de vento em popa.
A verdade é que o DAB não apresenta muitas vantagens sonoras em relação à FM. O argumento esgrimido de melhor som tem sido rebatido na prática, com muitos ouvintes a queixarem-se. A rádio é essencialmente áudio, e num carro - o local onde, hoje em dia, a rádio é mais escutada - é o essencial. Tudo o resto - os serviços que o DAB pode oferecer em paralelo com o áudio - pode levar a uma desatenção por parte do condutor e colocar em perigo a segurança rodoviária.
No que diz respeito à qualidade áudio, o sistema digital que apresenta vantagens é o Digital Rádio Mondiale (DRM) - um sistema emergente que realmente aumenta a qualidade do áudio da Amplitude Modulada (AM) para um patamar próximo ao da que se escuta em FM. No sítio do DRM pode ser comparada a qualidade áudio entre emissões em AM (Onda Curta) e DRM. A emissão que é feita em Portugal, desde Sines, da estação alemã Deutsche Welle (DW) também está lá para comparação. As diferenças são evidentes.

P.S. - O blogue Rádio e Jornalismo tem um texto sobre o seminário que a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) promoveu na passada quinta-feira sobre a Rádio Digital.

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Rádio Vaticano: 75 anos a evangelizar através do éter.

A A Rádio Vaticano comemora 75 anos de existência. No inicio da década de 1930, o Vaticano, apercebendo-se da força do novo medium, decidiu, então, criar uma estação de radiodifusão sonora para difundir os ideais católicos.
No dia 12 de Fevereiro de 1931, coube ao Papa Pio XI inaugurar a Rádio Vaticano, com a supervisão técnica de Guglielmo Marconi. Após um breve teste, foi enviado um sinal em código morse às 16h30 - «In nomine Domini, Ámen» (em nome do Senhor, ámem) - e, de seguida, aos microfones, Marconi fez uma breve apresentação do Sumo Pontífice. Depois, Pio XI tomou o microfone e tornou-se no primeiro Papa a difundir uma mensagem através da Rádio.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Rádios de outrora em exposição em Gondomar

O Auditório Municipal de Gondomar tem em exposição várias dezenas de receptores radiofónicos de diferentes décadas do século XX. A mostra pode ser visitada gratuitamente de terça a sábado da 10h às 24h e aos domingos das 10h às 19h.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Rádios Locais: o estado a que chegamos

Já é de sábado passado, mas só hoje li o artigo do DN, «O colapso das rádios locais», da autoria de Nuno Azinheira (não está online).
O artigo começa com uma pergunta bastante pertinente: «O que sobra das 314 rádios locais legalizadas em 1989 pelo governo de Cavaco Silva?» A resposta, também dada pelo articulista, é curta e elucidativa: «Pouco».
Nuno Azinheira dá um exemplo do estado a que as rádios locais chegaram: «num concelho (Sintra, um dos maiores do País) que, à época, tinha três rádios locais (duas delas de forte cariz informativo) e três grandes semanários jornalisticamente relevantes, sobram hoje estações que pouco mais fazem do que debitar música (uma delas transmite desde sempre programação religiosa, com os seus pastores brasileiros)(...).
A rádio de que vos falo (Ocidente, em Mem Martins) acaba de ser comprada pela Renascença, desconhecendo-se ainda o que o grupo que lidera a rádio em Portugal pretende fazer com ela. Mudar-lhe o nome, mudar-lhe o perfil, torná-la retransmissora de uma das suas estações são, para já, possibilidades.
Imaginar o fim de uma das mais importantes rádios da Área Metropolitana de Lisboa nos anos 90, confesso, é, para mim, difícil de engolir.
Os leitores perdoar-me-ão a escorregadela afectiva. Mas, emoções à parte, o retrato da rádio em Sintra é um espelho fiel do que se passa por todo o País
»
Nuno Azinheira tem razão. A maioria das rádios locais divide-se hoje «em retransmissores de cadeias nacionais, em descarados amplificadores de confissões religiosas, em rádios musicais tipo nostalgia, ou, pura e simplesmente, correias de transmissão de caciques políticos locais».
É triste, mas é verdade.

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Qualidade sonora: a quem interessa?

Numa altura em que existem suportes áudio que atingem uma qualidade sonora superior (em comparação com a atingida pelo CD), é o áudio comprimido - com uma qualidade inferior - que tem conhecido uma maior expansão.
Vivemos com o áudio analógico até aos anos oitenta do século passado. Discos de vinil e cassetes de fita magnética analógicas eram os suportes de eleição caseiros para quem queria ouvir sons gravados. As estações de radiodifusão, além destes suportes, usavam bobines e cartuchos de fita magnética. Depois veio a febre do digital: o Compact Disc Digital Audio, vulgo CD; o Digital Audio Tape (DAT); a Digital Compact Cassete, que teve uma vida efémera, e o Mini Disc.
O CD foi anunciado como o som perfeito e eterno, mas rapidamente se constatou que assim não era e sofria dos mesmos problemas dos discos de vinil: microfonia, má leitura devido aos riscos, etc. Além disso, os ouvintes, numa audição “cega”(1), preferiam o som do disco analógico. O DAT, devido ao seu elevado preço, só encontrou aplicações profissionais. Mais tarde surgiu o Mini Disc (MD), que substituiu o walkman de cassetes, e até se tornou popular, perdendo apenas importância quando os Leitores de Áudio Digital (LAD), de disco duro ou cartões flash amovíveis, surgiram.
Os mais puristas – principalmente os audiófilos - criticaram a qualidade áudio do CD desde o seu início e finalmente as empresas de aparelhos áudio de consumo deram-lhes razão. Surgiram, então, dois formatos com vista à substituição do CD: o DVD – Audio e o Super Audio Compact Disc (SACD) (2). Curiosamente estes dois suportes – com uma qualidade sonora muito superior ao do CD – apareceram numa altura em que o áudio digital comprimido (3) começava a ser bastante popular.
Os CDs (e os SACD e os DVDs) são caros para a esmagadora maioria dos jovens (e não só). Os ficheiros mp3 vieram permitir que se tivesse acesso a um vasto universo musical, em muitos casos de forma gratuita.
A Internet permitiu que ficheiros de áudio fossem trocados entre os internautas para escuta no computador. Rapidamente, as empresas de hardware aperceberam-se do "filão" e começaram a fabricar aparelhos portáteis, que permitiam a leitura de áudio digital mp3, wma, Org, etc. Quem não gostou da brincadeira foram as empresas discográficas que rapidamente processaram judicialmente sítios que permitiam a troca livre de ficheiros áudio (como o Napster). Provavelmente a troca de ficheiros áudio até diminuiu, mas não cessou. Com os LAD surgiu uma nova forma de troca de músicas entre utilizadores, que haveria de evoluir até que o iPod, da Aplle, se transformar num standard levando, mesmo, a que o adjectivo para a troca de ficheiros entre aparelhos fosse uma aglutinação das palavras «iPod» e «broadcasting»(4) e que deu em «podcasting».
A verdade é que só quem cultiva o gosto pela qualidade sonora (normalmente conhecidos como audiófilos) é que está disposto a gastar cerca de quinze euros (ou mais) por disco, além de muitas centenas ou milhares de euros numa aparelhagem de som, numa tentativa de aproximar o áudio gravado que têm em casa à de uma actuação musical ao vivo. Grande parte da juventude não tem a preocupação de atingir um patamar superior na qualidade sonora, até porque, enquanto o audiófilo gosta de escutar música acústica (Jazz e/ou clássica), a generalidade dos jovens escutam sons electrónicos e/ou com efeitos (gerados por um sintetizador ou computador, como no caso da música de dança underground, ou então com guitarras eléctricas, como no Heavy Metal) que quase nada, ou nada mesmo, dizem a um audiófilo. É certo, no entanto, que a escuta é subjectiva - a forma como percepcionamos as vibrações acústicas (o som) depende de uma série de factores como idade, sexo, cultura, etc. Mas quem tem um LAD não está interessado em escutar a sua música favorita com “qualidade audiófila”. O que ele quer é encher o seu LAD com a música que gosta e se ela for “de borla”, melhor!

(1) - Numa audição “cega”, o ouvinte não sabe que suporte áudio está a tocar, escolhendo depois a que lhe soa melhor.
(2) – O CD apenas permite áudio em mono ou estéreo, enquanto que o DVD – Audio e o Super Audio Compact Disc permitem, também, som multicanal 5.1 (surround).
(3) – Existem muitas codificações digitais com compressão para o áudio, mas a mais popular é a mp3, que pode reduzir o tamanho de um ficheiro até doze vezes.
(4) - Broadcasting é o termo inglês para radiodifusão.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

O regresso

Francisco José Oliveira – o primeiro director da Rádio Nova, do Porto, e vice presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão – vai voltar aos microfones da rádio, com um programa diário na Rádio Lidador (Maia) e na Rádio Voz de Santo Tirso.
“Admirável Mundo Novo” é o nome do espaço radiofónico que vai apresentar em conjunto com a psicóloga Rita Moreira, a partir do dia 8 deste mês. O programa irá para o ar de segunda a sexta-feira às 22h30 e terá uma versão compacta ao domingo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Mais uma rádio de notícias?

Fala-se que o Rádio Clube Português (RCP) poderá vir a ser uma rádio de notícias e que a sigla RCP será extinta. No entanto, de concreto, apenas foi anunciado um reforço da informação, com noticiários de hora a hora, estando fora de questão o desaparecimento da música e do próprio nome da rádio.
Não será de estranhar se a Media Capital (MC) realmente criar uma emissora de notícias, já que um dos principais accionistas da MC, a Prisa, detém, em Espanha, a Cadena Ser - a mais bem sucedida cadeia de rádios espanhola. E provavelmente quer repetir o sucesso em Portugal.
Abrem-se, portanto, boas perspectivas de trabalho para jornalistas, pois Juan Luis Cebrián, administrador-delegado do grupo espanhol na MC, defende que «um jornalismo de qualidade, exigente e rigoroso na descrição dos factos, precisa de um bom número de especialistas – em economia, em ciência, em saúde, em leis – capazes de compreenderem o que sucede e de narrá-lo aos outros» (Cebrián, Juan Luís – Cartas a um jovem jornalista. Lisboa: Editorial Bizâncio, 1998).
No Blogouve-se também se pode ler sobre este assunto.

Seminários APR

A Associação Portuguesa de Radiodifusão inicia este mês um ciclo de seminários cuja temática está relacionada com a radiodifusão. O primeiro seminário, que se encontra agendado para o próximo dia 9 de Fevereiro, vai ter como tema “O futuro da rádio digital – que alternativa”. Este seminário terá como principal orador o engenheiro Miguel Henriques, da ANACOM, e estarão presentes os engenheiros Carlos Almeida, da Rádio Vouzela; José Pinto Ventura, da MCR; Francisco Mascarenhas, da RDP e Rui Magalhães, da Rádio Renascença.
O Seminário destina-se a todos os operadores do sector e irá decorrer em Lisboa, no Auditório do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa, situado perto do Cais do Sodré.