No dia 1 de Junho comemorou-se (comemora-se) o Dia Mundial da Criança. A TSF - Rádio Notícias celebrou o dia colocando uma jovem a apresentar os noticiários das 08h e 09h, juntamente com o jornalista Pedro Pinheiro. Diga-se, em abono da verdade, que o desempenho foi excelente, já que os noticiários são editados nos estúdios do Porto, enquanto a jovem estava nos estúdios de Lisboa. A Rádio Renascença assinalou o dia passando, nos noticiários, pequenos registos sonoros com mensagens de crianças. Não foi possível perceber se outras emissoras (nacionais e locais) tiveram alguma iniciativa para marcar a efeméride.
Ainda existem emissoras locais – embora sejam poucas - que têm programas para os mais novos, mas é certo que as emissões para crianças já são uma coisa do passado nas estações de cobertura nacional. É um facto que com a quantidade de programas infantis nas televisões e com vários canais por cabo exclusivamente para crianças, a rádio foi esquecendo os mais novos. As emissões infantis eram escutadas exclusivamente em casa, o local onde hoje existe um ou mais televisores, estando um à disposição das crianças. E, se não houver emissões infantis na TV, há os DVDs com as séries, os filmes e, também, o computador ou a consola de jogos. Muita concorrência de estímulo visual, sonoro (surround 5.1) e interactivo com que a rádio não pode concorrer em pé de igualdade.
Houve, no entanto, épocas em que as estações de radiodifusão tinham várias horas semanais dedicadas aos mais novos. Basta um olhar no livro As Vozes da Rádio, de Rogério Santos, ou no Telefonia, de Matos Maia, para se perceber a importância destas emissões. A imagem que está no topo do blogue Indústrias Culturais é de uma protagonista desses programas infantis – Maria Arlette Rodrigues Moreira, a moreninha da Rádio Peninsular, em 1936.
Ainda existem emissoras locais – embora sejam poucas - que têm programas para os mais novos, mas é certo que as emissões para crianças já são uma coisa do passado nas estações de cobertura nacional. É um facto que com a quantidade de programas infantis nas televisões e com vários canais por cabo exclusivamente para crianças, a rádio foi esquecendo os mais novos. As emissões infantis eram escutadas exclusivamente em casa, o local onde hoje existe um ou mais televisores, estando um à disposição das crianças. E, se não houver emissões infantis na TV, há os DVDs com as séries, os filmes e, também, o computador ou a consola de jogos. Muita concorrência de estímulo visual, sonoro (surround 5.1) e interactivo com que a rádio não pode concorrer em pé de igualdade.
Houve, no entanto, épocas em que as estações de radiodifusão tinham várias horas semanais dedicadas aos mais novos. Basta um olhar no livro As Vozes da Rádio, de Rogério Santos, ou no Telefonia, de Matos Maia, para se perceber a importância destas emissões. A imagem que está no topo do blogue Indústrias Culturais é de uma protagonista desses programas infantis – Maria Arlette Rodrigues Moreira, a moreninha da Rádio Peninsular, em 1936.
Fica a memória.
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