«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Estamos mal de rádio e de jornalismo em Portugal

Já saiu o bareme rádio da Marktest do quarto trimestre de 2006. o jornal público apresenta uma notícia com o título “Rádio perdeu cerca de 300 mil ouvintes nos últimos meses de 2006”. No entanto, Paula Cordeiro, do Blogue NetFM, refuta esta afirmação e conclui que «o título "Rádio perdeu 300 mil ouvintes", parece-me relativamente estafado e recorrente, uma vez que sempre que a Marktest apresenta os resultados para um novo trimestre, as notícias começam com os verbos "perdeu" ou "recuperou"... Que meio tão volátil, a rádio...». É um texto a ler com atenção e que levanta perguntas - algumas delas já formuladas no texto de Paula Cordeiro - sobre o estado do jornalismo em Portugal. Neste contexto, é importante ler o o que escreveu João Paulo Meneses no postal “Um caso exemplar para nos fazer pensar”, no blogouve-se.
Parece que o jornalismo em Portugal está pior que a rádio portuguesa, mas também me quer parecer que não é por causa dos jornalistas, mas sim pelas contínuas reduções de pessoal experiente das redacções, o que leva ao uso (e abuso) de mão de obra gratuiuta, como é o caso dos estagiários. Depois é este o resultado.

2 comentários:

Figas disse...

Acho que o jornalismo está assim por jornalistas como o sr. Jorge Guimarães Silva escrever um texto pequeno (como é o caso deste) cheio de calinadas. é inamissivel

Jorge Guimarães Silva disse...

Exacto, meu caro Figas, jornalistas como eu. Ah... pois... esqueci-me... não sou jornalista. Já agora será o que o figas ao falar em pequeno está tentar compensar alguma coisita sua?