«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

terça-feira, 23 de maio de 2006

Rádio Festival discutida em tribunal

Chega hoje a tribunal um caso curioso, que envolve a Rádio Festival - uma rádio local da cidade do Porto.
Segundo o jornal "Correio da Manhã", o ex-proprietário da Rádio Festival e ainda director-geral da estação, José Neves, afirma que «o contrato da venda não está a ser cumprido. Não quer dinheiro, pretende apenas que a rádio volte à sua linha».
O caso é simples: José Neves vendeu a Rádio Festival a Luís Montez, no final de 2002, mas, para que a venda se concretizasse, José Neves queria manter-se como director-geral da emissora, a linha editorial e a programação teriam de se manter por quatro anos. Ou seja, até ao final deste ano, coisa que não aconteceu. O despedimento de sete funcionários e a venda de duas viaturas também estaria vedada até 2006, mas mesmo assim foi concretizada por Luís Montez.
José Neves também se queixa de interferências de Manuel Teixeira, chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal do Porto e ex-administrador da TSF-Rádio Notícias, na gestão da Rádio Festival.

1 comentário:

Anónimo disse...

È triste ver a Radio Festival da forma como está, especialmente o bloqueio que fizeram à excelente gestão de José Neves. Um aviso especial a Luis Montez: A Festival está a perder a cor e pense que a Rádio Festival nasceu e cresceu num misto de alegria e contacto com o Povo. Ao destrui-la está tambem a destruir várias tradições existentes no Porto. Ouvintes como eu da Festival não deixem que esse homem destrua a Festival. Vamos apoiar Jose Neves. Ass. Joaquim Machado