O serviço público de radiodifusão (rádio e televisão) é uma obrigação do Estado e um direito dos cidadãos. É essencial, porque tem de cobrir áreas que as emissoras privadas não estão interessadas, porque não é rentável. O serviço público de radiodifusão tem de ser (não quer dizer que, em Portugal, o seja) um exemplo de qualidade e excelência. Não tem de lutar por audiências, porque para difundir programas populares, existem todas as outras emissoras.
Ontem, várias personalidades, entre as quais Arons de Carvalho e Inês de Medeiros, lançaram um manifesto que defende o serviço público de rádio e televisão em contestação ao projecto de revisão constitucional apresentado por Pedro Passos Coelho, líder do PSD. Esta proposta de revisão constitucional diminuiria a diversidade da oferta na rádio e na televisão, porque abre portas a uma privatização da RTP.
Mas faz sentido os vários canais radiofónicos da RTP? Sem dúvida. Apesar de a Antena 1, Antena 2, Antena 3, etc. poderem efectuar um serviço público com mais qualidade do que o que existe, são estas emissoras que assegurarão a oferta rádio nacional e que devem promover a cultura portuguesa.
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