Não há muito a dizer sobre a radiodifusão em Portugal em 2008, a não ser que, infelizmente, foi mais do mesmo. Pouco se inovou e, pior ainda, não existiu, na generalidade, excelência na produção radiofónica. Na verdade é mais fácil inovar que manter um produto excelente, porque este custa dinheiro. Ressalva-se, aqui, algumas honrosas excepções, como o caso da Altitude FM.
A rádio vai-se adaptando às novidades tecnológicas e a tentação de manter um emissora apenas com um computador a fazer a vez dos animadores é grande, para os propretários, pois não se queixa, trabalha 24 horas por dia, não falta, etc. Só que, nestes casos, já não se pode dizer que naquela frequência (e/ou endereço da Internet) "mora” uma estação emissora de radiodifusão sonora.
A primeira década do século XXI está nos últimos anos, será que a radiodifusão em Portugal vai chegar ao final da segunda? Provávelmente, sim. Mas para isso terá de sofrer adaptações e começar a apresentar produtos atractivos e isso só se faz com pessoas – jornalistas, técnicos, locutores, produtores.
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