«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

domingo, 14 de dezembro de 2008

O Futuro da Radiodifusão

João Paulo Meneses fez a defesa pública da sua tese de doutoramento, com o título “O consumo activo dos novos utilizadores na Internet: ameaças e oportunidades para a rádio musical (digitalizada)”. A defesa foi efectuada na Universidade de Vigo, em Pontevedra e obteve nota máxima.

Nesta tese, o novo Doutor apresenta alguns caminhos que, para sobreviver, a radiodifusão deverá tomar: «O modelo funcionalista de rádio tem de ser substituído (a interacção exige-o); fenómenos inovadores e recentes exigem novas metodologias; há uma nova geração que exige e lidera o consumo activo; a grande ameaça à rádio musical vem dos novos meios musicais («on demand»); explorar os caminhos que pode a rádio musical percorrer, com a digitalização; o consumo activo põe em causa o fluxo sincrónico, que perderá importância, mas a rádio musical sobreviverá se for (muito) diferente (se permitir a personalização e ceder poder)».

João Paulo Meneses é jornalista na TSF - Rádio Notícias, onde apresenta o programa “Mais cedo ou Mais Tarde”, autor do livro “O que passa na TSF”e dos blogues "A geração iPod e o futuro da rádio [radio and ‘iPod generation’]", "O Segundo Choque" e "Blogouve-se".

A ler com atenção a abordagem que Rogério Santos faz à tese de João Paulo Meneses, em dois textos (Ainda o Futuro da Rádio I e Ainda o Futuro da Rádio II), no blogue Indústrias Culturais.

1 comentário:

Rogério Santos disse...

Obrigado pela referência às minhas mensagens sobre o doutoramento do João Paulo Meneses.
Cumprimentos,
Rogério Santos