...após uns dias de descanso sem avisar os leitores, pelo que peço desculpa.
Na verdade, foi um tempo de ponderação sobre a rádio que se faz por cá e como ela reflecte a sociedade portuguesa. É certo que temos emissoras que são pouco mais que um leitor de CDs a passar música. Mas também há boas estações que cumprem o seu papel.
Dizia-se, no início da década de 1990, que o disco de vinil era preto porque estava de luto para ir ao funeral do CD. Hoje assiste-se a um revivalismo nostálgico, em que algumas bandas querem a edição de trabalhos seus em discos de vinil e não em CD. A edição digital é na Internet e não em CD. Na verdade, o CD (o mais correcto é CDDA, a sigla de Compact Disc Digital Audio) tem os dias contados. O SACD está a tomar conta das edições audiófilas e a restante musica está em formatos de áudio comprimido.
Tal como o disco de vinil a rádio também há-de assistir ao funeral da televisão. Pelo menos à televisão tal como a conhecemos. A Internet veio baralhar as contas dos media tradicionais. Deu à rádio outras dimensões, mas pouco acrescentou à televisão. Os consumos de media alteraram-se com o passar dos anos e a escuta de rádio passou a fazer-se maioritariamente no carro, porque tem uma particularidade única: permite a acumulação.
A acumulação possibilita que se conduza e se escute rádio, permite que se trabalhe e se escute a emissora favorita… Ler um jornal, ver televisão ou navegar na Internet, não é possível quando se está a fazer outra tarefa que exija um nível de atenção elevado.
Na verdade, foi um tempo de ponderação sobre a rádio que se faz por cá e como ela reflecte a sociedade portuguesa. É certo que temos emissoras que são pouco mais que um leitor de CDs a passar música. Mas também há boas estações que cumprem o seu papel.
Dizia-se, no início da década de 1990, que o disco de vinil era preto porque estava de luto para ir ao funeral do CD. Hoje assiste-se a um revivalismo nostálgico, em que algumas bandas querem a edição de trabalhos seus em discos de vinil e não em CD. A edição digital é na Internet e não em CD. Na verdade, o CD (o mais correcto é CDDA, a sigla de Compact Disc Digital Audio) tem os dias contados. O SACD está a tomar conta das edições audiófilas e a restante musica está em formatos de áudio comprimido.
Tal como o disco de vinil a rádio também há-de assistir ao funeral da televisão. Pelo menos à televisão tal como a conhecemos. A Internet veio baralhar as contas dos media tradicionais. Deu à rádio outras dimensões, mas pouco acrescentou à televisão. Os consumos de media alteraram-se com o passar dos anos e a escuta de rádio passou a fazer-se maioritariamente no carro, porque tem uma particularidade única: permite a acumulação.
A acumulação possibilita que se conduza e se escute rádio, permite que se trabalhe e se escute a emissora favorita… Ler um jornal, ver televisão ou navegar na Internet, não é possível quando se está a fazer outra tarefa que exija um nível de atenção elevado.
3 comentários:
Depreendo das suas palavras que a rádio portuguesa está como o país... uma merda! Podia tê-le escrito, ninguém levava a mal.
Deixem a Rádio em Paz.
é e será um produto nobre do Jornalismo.
Fico com a ideia que tudo que ser vedeta de Televisão.
Vão todos para lá e deixem a Rádio sossegada e para quem gosta.
Ó Jorge continua a descansar e não canses as pessoas.
Boa Rádio para todos...
Caro anónimo das 3:31 PM, Maio 04, 2008. Tem de regressar à escola para aprender a ler. O post tem a ver com a Rádio sobreviver à televisão. E se está cansado escusa de cá vir. Aliás, só o facto de ser anónimo já diz tudo.
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