«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Afinal, que seria da tv sem a rádio?

Aqui está uma excelente pergunta colocada por e-mail. Quantos noticiários não apresentam declarações de personalidades em que se lê: “Cortesia TSF”, “Cortesia Antena 1”, “Cortesia RR” (rádios de cobertura nacional) etc. Ontem, por exemplo, todas as televisões exibiram um “Cortesia Rádio Altitude”, com as declarações de Abílio Curto, ex-presidente da Câmara Municipal da Guarda. O dinamismo informativo daquela estação local mostrou que a rádio ainda está viva e recomenda-se.
Já agora, o som da Altitude FM também foi usado nos noticiários da TSF.

3 comentários:

Anónimo disse...

o som da Altitude FM foi usado na TSF mas tb no RCP e mais algumas. Não foi só TSF...

Anónimo disse...

As rádios locais se cumprissem bem o seu papel estariam todos os dias a fornecer material para as nacionais. É assim que sucede nas redes de rádio no Brasil.
(Rui Pina, 2008-02-06)

Anónimo disse...

Tem razão. Mas o que sucede em Portugal, infelizmente, é uma «canibalização» das rádios locais que entram em qualquer rede desse género. Veja-se o que sucedeu com as TSFs «regionalizadas» ou, mais escandaloso, com a péssima qualidade das rádios do RCP, que se limitam a ser retransmissoras do RCP nacional nos bons horários (das 7 às 17 e das 17 às 20). E o que acontece? Há capitais de distrito importantes (Coimbra é o pior exemplo) que não têm uma única rádio de proximidade. Claro que a culpa, muitas da vezes, também é dos operadores locais, que anseiam por esse negócio. Nesse aspecto, de facto, a Rádio Altitude da Guarda é um óptimo e - infelizmente - singular caso, quer pelo dinamismo da informação, quer pelas características próprias e inovadoras da programação. Em certa medida é um órgão de comunicação social que está a contribuir para a «litoralização» do interior do país.