«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Um Feliz Natal com 102 anos
Já lá vai um século e dois anos. Em 1906, neste dia, Reginald Aubrey Fessenden fez o primeiro programa de rádio da história. Este inventor estava a trabalhar num emissor que reunia a mais moderna tecnologia da altura e efectuou a primeira emissão de radiodifusão sonora, oferecendo aos operadores de Telegrafo dos barcos ao largo de Brant Rock, Massachussets, EUA, o primeiro programa de rádio.
O espanto dos radiotelegrafistas deveria ter sido enorme, pois em vez do crepitar dos sinais de Morse nos auscultadores, ouviram a voz de Fessenden, que leu algumas palavras da Bíblia, tocou o tema natalício Oh Holly Night no seu violino e desejou bom Natal a todos os que o escutavam.
Este foi o evento que marcou o nascimento da radiodifusão sonora. A transmissão de 24 de Dezembro de 1906 é aqui recreada por Derek Gunn.
Boas Festas para todos os meus leitores
Em alternativa à escuta online podem optar por descarregar o ficheiro áudio (em wma).
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sobre a Antena 2
«Amordaçada, estropiada, a linguagem da música deixa de falar por si. Mal a gente mergulha no universo do indizível, logo a palavra irrompe, banal e intrusiva, liquidando a experiência musical. Bombardeiam-nos com comentários fúteis ou pormenores pitorescos, observações a despropósito, erros, imprecisões... A pseudo-abertura à comunicação informal esconde o défice de profissionalismo. Nunca houve tantos profissionais da música e da musicologia em Portugal, e nunca a Antena 2 teve tão poucos deles nos seus quadros!... A programação planificada cede o lugar à improvisação atabalhoada».
Mário Vieira de Carvalho em "A 'macdonaldização' da Antena 2" (Jornal Público de 13 de Dezembro de 2008).
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Rádio Clube Está Muito Perto do Insucesso
Dispensar trabalhadores quando as coisas correm mal, é uma estratégia muito usada, mas para quem tinha as ambições que o Rádio Clube apregoou, não ficam nada bem estas notícias. Até porque uma emissora é feita por pessoas.
Curiosamente, e como em quase todos sectores de actividade deste país, não se coloca no desemprego quem provocou a situação – administradores ou directores – mas sim os trabalhadores de base, que apenas se limitam a cumprir as orientações vindas do topo.
O projecto Rádio Clube está perto de ser um fracasso total. Não é a despedir trabalhadores qualificados e a laborar com jovens estagiários sem experiência que vão ganhar ouvintes.
domingo, 14 de dezembro de 2008
O Futuro da Radiodifusão
João Paulo Meneses fez a defesa pública da sua tese de doutoramento, com o título “O consumo activo dos novos utilizadores na Internet: ameaças e oportunidades para a rádio musical (digitalizada)”. A defesa foi efectuada na Universidade de Vigo, em Pontevedra e obteve nota máxima.
Nesta tese, o novo Doutor apresenta alguns caminhos que, para sobreviver, a radiodifusão deverá tomar: «O modelo funcionalista de rádio tem de ser substituído (a interacção exige-o); fenómenos inovadores e recentes exigem novas metodologias; há uma nova geração que exige e lidera o consumo activo; a grande ameaça à rádio musical vem dos novos meios musicais («on demand»); explorar os caminhos que pode a rádio musical percorrer, com a digitalização; o consumo activo põe em causa o fluxo sincrónico, que perderá importância, mas a rádio musical sobreviverá se for (muito) diferente (se permitir a personalização e ceder poder)».
João Paulo Meneses é jornalista na TSF - Rádio Notícias, onde apresenta o programa “Mais cedo ou Mais Tarde”, autor do livro “O que passa na TSF”e dos blogues "A geração iPod e o futuro da rádio [radio and ‘iPod generation’]", "O Segundo Choque" e "Blogouve-se".
Nesta tese, o novo Doutor apresenta alguns caminhos que, para sobreviver, a radiodifusão deverá tomar: «O modelo funcionalista de rádio tem de ser substituído (a interacção exige-o); fenómenos inovadores e recentes exigem novas metodologias; há uma nova geração que exige e lidera o consumo activo; a grande ameaça à rádio musical vem dos novos meios musicais («on demand»); explorar os caminhos que pode a rádio musical percorrer, com a digitalização; o consumo activo põe em causa o fluxo sincrónico, que perderá importância, mas a rádio musical sobreviverá se for (muito) diferente (se permitir a personalização e ceder poder)».
João Paulo Meneses é jornalista na TSF - Rádio Notícias, onde apresenta o programa “Mais cedo ou Mais Tarde”, autor do livro “O que passa na TSF”e dos blogues "A geração iPod e o futuro da rádio [radio and ‘iPod generation’]", "O Segundo Choque" e "Blogouve-se".
A ler com atenção a abordagem que Rogério Santos faz à tese de João Paulo Meneses, em dois textos (Ainda o Futuro da Rádio I e Ainda o Futuro da Rádio II), no blogue Indústrias Culturais.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Tese de Doutoramento sobre a Rádio
Na próxima quinta-feira, dia 11 de Novembro, João Paulo Meneses vai fazer a defesa pública da sua tese de doutoramento, com o título “O consumo activo dos novos utilizadores na Internet: ameaças e oportunidades para a rádio musical (digitalizada)”. A defesa será efectuada na Universidade de Vigo, em Pontevedra.
João Paulo Meneses é jornalista na TSF - Rádio Notícias, onde apresenta o programa “Mais cedo ou Mais Tarde”, autor do livro “O que passa na TSF”e dos blogues "A geração iPod e o futuro da rádio [radio and ‘iPod generation’]", "O Segundo Choque" e "Blogouve-se".
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