«aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir (…) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar». António Sérgio in "Suplemento DN" de 08 de Julho de 2005

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Inqualificável!

Agredir uma grávida é um acto do mais covarde que existe. Mas foi o que sucedeu nas instalações da Rádio Vida Nova, em Santiago da Guarda (Ansião). Por causa disto, as emissões da Vida Nova FM vão sofrer algumas limitações.

«O padre Armando Duarte, director da rádio, adiantou à agência Lusa que, segunda-feira, cerca das 14:00 horas, "dois jovens, irmãos, se dirigiram às instalações, arrombaram a pontapé duas portas de acesso e penetraram no interior".

domingo, 25 de maio de 2008

O Novo Provedor da Rádio Pública

A Rádio e Televisão de Portugal já indicou um novo Provedor do Ouvinte para as suas emissoras radiofónicas. Adelino Gomes foi o nome escolhido pelo Conselho de Administração da RTP para suceder a José Nuno Martins no cargo.

O processo de substituição de José Nuno Martins no cargo de Provedor do Ouvinte, não foi pacífico. O primeiro nome escolhido pela Administração da RTP foi Francisco José Oliveira – vice-presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão e responsável pela agência de comunicação Emirec - mas foi chumbado pelo Conselho de Opinião da rádio pública. De referir que foi interposta uma acção em tribunal, por parte de Francisco José Oliveira, «devido a afirmações de membros do órgão, que justificaram o veto pela incompetência e ignorância acerca do cargo de provedor e do serviço público de radiodifusão».

Adelino Gomes tinha vindo a desempenhar o cargo de Provedor do Leitor reporter no jornal “Público” (mas que, entretanto, já deixou), mas esteve mais de duas décadas na RDP e foi co-fundador da TSF. É, também, conhecido como um “Jornalista de Abril”.

Pela sua experiência, enquanto jornalista, homem da rádio e Provedor do Leitor do “Público”, Adelino Gomes será, certamente, um excelente Provedor do Ouvinte das emissoras radiofónicas da RTP.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Workshop sobre rádio em Braga

Paixão pela Rádio” é o titulo de uma formação que o estaleiro cultural Velha-a-Branca, em Braga, vai realizar nos dias 29 de Maio, 5, 12 e 19 de Junho.

Neste workshop, serão abordados vários temas: Breve História da Rádio; A Rádio em Portugal; Emissoras e Programas que Marcaram (marcam) a Rádio em Portugal (análise de inúmeros casos); Os Grandes Comunicadores da Rádio; O Futuro da Rádio.

A formação estará a cargo de Jaime Neves, Bacharel em “Tecnologia da Comunicação Audiovisual” pelo “Instituto Politécnico do Porto” e Licenciado em “Comunicação e Design Multimédia” pelo “Instituto Politécnico de Coimbra”. Profissional da rádio desde 1989 desempenhou funções de animador de emissão e repórter até 1996. Frequentou diversos cursos de jornalismo e animação de emissão no “CFJ – Centro de Formação de Jornalistas” e “CENJOR – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas”. Estagiou na “NPR – National Public Radio” (Washinghton DC, USA) onde posteriormente colaborou a partir de Portugal. Actualmente desempenha funções de professor no Mestrado em “Som e Imagem” na “Escola das Artes” da “Universidade Católica Portuguesa” (Porto).

O workshop custa 50 euros para os ‘amigos-da-Velha’ e 60 euros para os restantes. As inscrições decorrem nas instalações da Velha-a-Branca - Estaleiro Cultural, Largo da Senhora-a-Branca, 23 - 4710-433 Braga, todos os dias, das 16h às 19h e das 21h à 1h. Na Universidade do Minho, Campus de Gualtar - CP2 - Gabinete de Apoio ao Aluno (falar c/ Bernardo) ou ainda por e-mail [só até 4 dias úteis antes do início do curso], bastando para isso efectuar a transferência bancária para o NIB 0036 0085 99100044875 26; e enviar um e-mail para info@velha-a-branca.net com o comprovativo da(s) transferência(s) e os seguintes dados para cada uma das inscrições - curso pretendido, nome completo, n.º BI, n.º contribuinte, telemóvel, morada completa e turma (se aplicável).

domingo, 18 de maio de 2008

As Webradios Portuguesas – Ponto da Situação

Com o contributo de alguns leitores já foi possível conhecer alguns projectos de webradios (1) portuguesas.

Para já, está assim a lista:
- Emissoras do Cotonete
- Emissoras da RTP
- Tuga FM Rádio

Reitero aqui o apelo feito no texto anterior: Se alguém conhecer projectos de webradios portuguesas pode deixar o nome e endereço nos comentários.

(1) – As webradios são emissoras que transmitem exclusivamente na Internet. As emissoras hertzianas que colocam as suas emissões na web são rádios online.
ACT. 19 de Maio: A lista de webradios estará em constante actualização.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

As Webradios Portuguesas

Uma webradio é uma estação emissora de áudio em tempo real (streaming), através da Internet. As estações radiofónicas que mantêm emissões online não se enquadram nesta categoria, já que, normalmente, o que se escuta é a emissão hertziana. O ROLI, por exemplo, é um portal de rádios online, mas que apenas duplicam as emissões em F.M. para a Internet Ou seja, o mesmo programa está disponível tanto num computador como num receptor radiofónico. Existem alguns projectos de webradios interessantes em Portugal, mas ou estão ligados a grupos de media ou a Universidades.

O projecto Cotonete, da Media Capital, é um espaço onde o ouvinte cria a sua própria emissora, mas com algumas condicionantes já que não pode colocar conteúdos próprios. A RTP também tem projectos para o lançamento de várias emissoras temáticas online. E há, claro, emissoras ligadas a instituições de ensino como a Rádio Zero, a Rádio Autónoma ou a ESEC Rádio. Outros projectos podem ser encontrados na web portuguesa, mas tem menor expressão, como o caso da Rádio DJ Porto e um dos poucos projectos independentes existentes em Portugal: a Rádio Noite.

Pode-se concluir que são praticamente inexistentes as webradios em Portugal. Se algum leitor conhecer algum projecto de webradio pode deixar o seu contributo nos comentários.

domingo, 11 de maio de 2008

500 Músicas do Som da Frente

O blogue “Viva 80s” apresenta a Lista Rebelde de 1984, do "Som da Frente". São 500 temas que passaram, naquele ano, no programa de António Sérgio na RDP – Rádio Comercial.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

25 000 Euros Pela Defesa do Ambiente

«A Valorsul vai atribuir um prémio de 25 000 euros para jornalistas e outros profissionais que dediquem trabalhos à causa do Ambiente, mais concretamente à divulgação de boas práticas de redução, reciclagem ou reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos.

O Prémio poderá distinguir jornalistas ou estudantes de jornalismo e prevê ainda a existência de até 3 menções honrosas no valor de 5 000 euros.

Os jornalistas interessados ainda estão a tempo de se candidatar com trabalhos publicados entre 1 de Junho de 2007 e 31 de Maio de 2008. A entrega de candidaturas só termina a 31 de Maio.

Para participar basta preencher a ficha de candidatura, disponível em www.valorsul.pt/premio, juntar os documentos previstos no regulamento e enviar para a sede da Valorsul ao cuidado do Presidente do Júri.

O Regulamento do Prémio também está disponível no portal da Valorsul».

sábado, 3 de maio de 2008

De Regresso...

...após uns dias de descanso sem avisar os leitores, pelo que peço desculpa.

Na verdade, foi um tempo de ponderação sobre a rádio que se faz por cá e como ela reflecte a sociedade portuguesa. É certo que temos emissoras que são pouco mais que um leitor de CDs a passar música. Mas também há boas estações que cumprem o seu papel.

Dizia-se, no início da década de 1990, que o disco de vinil era preto porque estava de luto para ir ao funeral do CD. Hoje assiste-se a um revivalismo nostálgico, em que algumas bandas querem a edição de trabalhos seus em discos de vinil e não em CD. A edição digital é na Internet e não em CD. Na verdade, o CD (o mais correcto é CDDA, a sigla de Compact Disc Digital Audio) tem os dias contados. O SACD está a tomar conta das edições audiófilas e a restante musica está em formatos de áudio comprimido.

Tal como o disco de vinil a rádio também há-de assistir ao funeral da televisão. Pelo menos à televisão tal como a conhecemos. A Internet veio baralhar as contas dos media tradicionais. Deu à rádio outras dimensões, mas pouco acrescentou à televisão. Os consumos de media alteraram-se com o passar dos anos e a escuta de rádio passou a fazer-se maioritariamente no carro, porque tem uma particularidade única: permite a acumulação.

A acumulação possibilita que se conduza e se escute rádio, permite que se trabalhe e se escute a emissora favorita… Ler um jornal, ver televisão ou navegar na Internet, não é possível quando se está a fazer outra tarefa que exija um nível de atenção elevado.